Por Luis Cesar Pereira
Ameaças de ambos os lados. Argumentos de que “não havia escolha”. Reuniões por um acordo de paz sempre adoçadas por falas de teor bélico. Ameaças, promessas de retaliações e um enredo que se arrasta por quase 2 meses. Uma história desde já sem final feliz.
Desde o dia em que o exército russo invadiu o território ucraniano à mando do tirano de mais de 20 anos à frente do Kremlin Vladimir Putin, é a população ucraniana quem se vê encurralada nesse xadrez de simbolismos, imagens e promoção política de pessoas e grupos. Milhares de desabrigados, refugiados forçados a deixar a Ucrânia e recomeçar a vida nos países vizinhos ou mais longe. Os Peões.
Pouca comentada e forte base de apoio político, a Igreja Ortodoxa seriam os bispos. Peça não muito relevante propriamente agora, na guerra, mas responsável por apoiar-sempre em troca de algo- o ex militante de KGB, um saudoso dos tempos expansionistas da União Soviética. A Igreja Ortodoxa é forte na Rússia e conta com uma fervorosa massa. Se há protestos populares anti Putin desde o início do conflito, é a Igreja uma das instituições a mantê-lo no Kremlim.
Os Cavalos seriam formados por sua base militante, grata pelos primeiros anos de ótimos resultados econômicos e alguma perspectiva de bem estar social. Soldados entre eles. Afinal, ideologia também se faz presente em casernas, como bem estamos vendo aqui no Brasil
As Torres… Bem, estas seriam o enorme poder bélico da Rússia, nação com o maior poderio nuclear do Planeta, com ogivas e mísseis oriundos dos tempos de União Soviética. Um perigo, “brinquedos” nas mãos de Senhores políticos que blefam por vezes, mas por outras ameaçam. Uma delas seria isso. Mas a outra Torre… É vermelha e uma potência ainda maior: A China. Grande parceiro comercial russo e vizinho geográfico.
A Rainha, ou melhor, As Rainhas, seriam os milionários, Oligarcas Russos(Termo que a mídia brasileira usou muito, como se aqui não tivéssemos nossos próprios Oligarcas). De Roman Abramovich a tantos que surgiram na queda do regime soviético, muitos ascendendo ao tomar posse dos bens do antigo estado comunista. Esses suportam financeira e midiaticamente o ex agente da KGB e agressor internacional.
Por último, mas não menos importante, os Reis desse tabuleiro. Figurativamente, é claro. Biden, Putin e Zelensky não tem nada de hegemônico natural. Os três patetas são comandantes de nações cujo poder bélico(Mais a Rússia e os EUA) coloca o resto do Mundo à merce de suas decisões. Zelensky, um ex comediante, viu a ficção se tornar realidade. Assumiu o País em 2019, já no contexto pós guerra pela região da Crimeia.
Bem, o Mundo espera que, com esses jogadores, não estejamos na última partida e que o check-mate não seja definitivo.
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