Um suspense pouco empolgante com Dinossauros estranhos

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Saidômetro 🌟

Adam Driver(De Star Wars e “Uma História de Casamento”) protagoniza o filme

O trailer é empolgante. A ideia? Poderia render boas cenas. A duração? O ideal pra quem gosta de filmes rápidos. E tem Dinos.

No entanto, “65: Ameaça Pré-histórica”(Dirigido pela dupla Scott Beck e Bryan Woods) se resume em uma palavra: Decepção. Lançado em março deste ano pela Sony Pictures, é protagonizado por Adam Driver e tem como coadjuvante a atriz mirim Ariana Greenblatt. O filme passou por problemas antes mesmo de seu lançamento: Conforme noticiado pelo ótimo canal do youtube Dalenogare críticas,  A Sony adiou o filme por 6x buscando fugir da concorrência e, simplesmente, não fez sessões de cabine de imprensa, atitude fundamental para apresentar, vender o filme para a imprensa e o público.

O ex Kylo Ren dos eps VII,VII e IX de Star Wars protagoniza “65”

Vamos a trama: Driver interpreta Mills, um aventureiro que precisa empreender uma viagem para trazer uma cura à sua filha doente. O problema começa aí: Não há clareza sobre o planeta em que ele vive com sua família e  a doença da filha. Sabemos através dos créditos somente que o nome do planeta é Suma e o filme se passa num futuro em que a sociedade está avançada

Mills é atingido por uma chuva de meteoros e simplesmente cai num planeta desconhecido pra ele, mas que reconhecemos como o nosso planeta 🌎, 65 milhões de anos atrás, próximo ao crepúsculo dos Dinossauros. Perdido, com sua nave destruída, ele vaga sozinho até encontrar Koa, interpretada por Ariana Greenblatt. A partir daí começa o show de escolhas ruins…

Greenblatt como Koa

Koa simplesmente não fala a língua de Mills  o que simplesmente anula a possibilidade de diálogos longos entre ela e o personagem de Driver. A partir do momento em que Mills a encontra, começa uma.viagem até o topo de uma montanha, onde Mills precisa encontrar a outra psrte de sua nave, que teria um pod que possibilitaria a fuga da dupla.

Temos pouco mais de 90 minutos(contando os créditos) de uma aventura pouco inspirada, um protagonista e coadjuvante sem química e cenas de ação que não empolgam. Se o espectador espera ver Adam Driver lutando, fugindo e matando dinos, até encontra isso, mas as limitações financeiras não permitem grandiosas cenas que lembrem as franquias Jurassic Park e Jurassic World, por exemplo.

Há momentos cômicos entre Mills e Koa, alguma tensão e dinos em formas estranhas(O período cretáceo tem espécies diferentes do Jurássico, quando houve o apogeu dos dinos pela face da terra) mas minha sensação como espectador foi de indiferença: nenhum susto, por exemplo.

No fim, um Desfecho clichê, esperado para um filme survival. A curta duração não permite explorar o planeta natal de Mills e dar um explicação aprofundada sobre qual periodo é aquele da história da humanidade. Além das atuações ruins da dupla de protagonistas.

65: Uma aventura pré histórica” é uma história clichê, despretensiosa e nada empolgante. Se a dupla de diretores(responsável pelo roteiro de “Um lugar silencioso” quis emular a sensação de suspense, aqui falharam miseravelmente. Dentre outras coisas)

Mais um filme ruim pra conta com Dinossauros depois de Jurassic World: Domínio

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